O Brasil vai ficar sem internet ?

A internet tem se mobilizado contra o anúncio da Vivo e outras operadoras de que elas passariam a adotar o sistema de franquia de dados para planos de internet fixa – o que atingiria diretamente quem assiste à séries, usa YouTube, joga ou faz downloads.

Isso porque, caso o usuário atinja o limite estipulado pela operadora, sua internet pode ter a velocidade diminuída ou ser até cortada. Veja como as principais operadoras se posicionaram sobre o assunto:

Vivo

Em um contato feito pelo UOL, a empresa confirmou que vai estipular os limites de dados, mas apenas para “novos clientes”. Dessa forma, os clientes ex-Speedy que assinaram o serviço até o dia 4 de fevereiro desse ano e os usuários que compraram os pacotes da GVT ou Vivo Fibra até 1º de abril de 2016 não sofreriam as mudanças.

Os novos usuários, no entanto, seriam obrigados a comprar mais “créditos” para continuar navegando. A cobrança não será realizada até o dia 31 de dezembro, segundo informado pela companhia.

TIM

A TIM afirma que não comercializa planos de internet com limite de dados e nem tem planos de adotar a modalidade no futuro. Atualmente, a TIM gerencia o serviço de banda larga por fibra ótica Live TIM.

NET

No modelo de contrato da NET não está previsto o corte de conexão caso o usuário consuma além da sua franquia, mas sim a diminuição na velocidade de acesso. No entanto, a empresa diz que só realiza esse tipo de punição em casos extremos, em que o usuário extrapola muito o consumo.

Oi

A Oi também prevê em seus contratos algum tipo de punição caso o usuário ultrapasse o limite de dados do seu plano. Uma cláusula afirma ainda que o consumo ilimitado é uma promoção e pode ser suspenso pela operadora quando ela desejar. Seria necessário apenas avisar ao cliente com 30 dias de antecedência.

Respostas dos usuários

Esse assunto já causou muito desconforto aos usuários, que responderam às operadoras com algumas ações. Um abaixo-assinado no Avaaz já atingiu mais de 1 milhão de assinaturas, enquanto a Proteste também criou uma petição.

Além disso, uma página no Facebook tenta alertar aos internautas o que pode representar a adoção de franquias. Enquanto isso, a Vivo passou a ser boicotada nas redes sociais.